Há algum tempo, embarquei em uma jornada de autodescoberta, uma viagem para desvendar as camadas mais profundas de quem sou. Há muito me questionava sobre fazer ou não fazer uma terapia, haviam muitas perguntas: será que funciona?; como vou falar das minhas coisas pessoais para uma pessoa que nem (ou mal) conheço?; será que ela vai me julgar?; mesmo que eu escute será que vou conseguir aplicar para mim?. Mas ante a todo o cenário contrário, mesmo assim, eu iniciei. E foi uma transformação interna tão grande e positiva que me tirou de um lugar, que há tempos não conseguia lidar. Viver sob uma nova ótica me pareceu muito mais leve e em conformidade com os meus desejos. E como consequência: a anulação de sintomas. Hoje, compartilho com vocês, algumas das etapas desse processo:
1. Ao me permitir explorar todas as facetas do meu ser sem julgamentos, descobri uma aceitação profunda de mim mesmo. A aceitação foi a chave que desbloqueou a porta para a mudança.
2. Ao mergulhar nas águas do meu passado, descobri padrões emocionais enraizados que moldaram meu presente. Conectar-me com essas raízes permitiu-me entender e, eventualmente, modificar esses padrões.
3. Percebi que a vulnerabilidade não é fraqueza, mas sim uma fonte incrível de força. Ao abraçar minhas vulnerabilidades, aprendi a lidar com elas com compaixão, tornando-me mais resiliente diante dos desafios. Afinal, errar é humano. Ser vulnerável, também.
4. Muitas das limitações que eu pensava serem intransponíveis eram, na verdade, construções da minha mente. Ao desafiar essas crenças limitantes, descobri um vasto terreno de possibilidades que antes não ousava explorar por puro medo de errar.
5. Com um entendimento mais claro dos meus valores e paixões, redefini meu propósito de vida. Isso trouxe um novo sentido e direção, alimentando uma chama interior que impulsiona minhas escolhas diárias.
Me conhecer melhor não apenas mudou minha vida, mas a enriqueceu com significado, conexões mais fortes, autenticidade e uma profunda apreciação pela jornada em si.
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